segunda-feira, 2 de setembro de 2013

As Primeiras Nuvens. Peça Teatral para o 12 de Outubro Dia da Criança



Teatrinho para o Dia das Crianças       
Título: As Primeiras Nuvens 
Autor:  WILSON R. VICENTE      

Sugerimos  esta peça teatral, que pode ser adaptada pelo professor, de acordo com a sua realidade. 

Nossa intenção é ajudar os colegas com essa ideia do autor, que pode ser apresentada em outras ocasiões, como o dia do meio ambiente, dia da primavera,   por exemplo. 

Sugiro trabalhar com  estados brasileiros, ou determinada região do Brasil, além de dois ou três países mais conhecidos e seus trajes típicos.  

Informações sobre os cogumelos

Os Cogumelos são fungos. Existem muitas espécies de cogumelos que são comestíveis e apreciadas no mundo todo, por serem ricos em proteína. A mais conhecida é o champignon que é bastante nutritivo contendo muitas proteínas, cálcio, cobre, ferro, vitamina C  e aminoácidos. 

Os cogumelos shiitake, hiratake, shimeji também são muito consumidos.

Cogumelos na mata 
Muitos cogumelos  são venenosos e causam diversas reações no organismo. 

As toxinas não são perdidas durante o cozimento, congelamento, etc.  Os sintomas causados pela intoxicação por cogumelos são variados e dependem da quantidade ingerida.

Cuidado antes de consumir qualquer espécie desconhecida  de cogumelo.  

Peça Teatral  As Primeiras Nuvens

MATERIAL NECESSÁRIO: 

Roupas típicas de alguns países   mais conhecidos pelas crianças  e seus trajes;  roupas de camponeses; vários cartazes sobre os direitos das  crian­ças; roupas imitando cogumelos;      discos com músicas folclóricas e jogo de luz.
CENÁRIO ÚNICO

Cogumelos 
Sentada em um tronco de madeira, Ana Luíza conversa com seus amiguinhos Cogumelo 1 e Cogumelo 2. Ela ves­te um traje típico de camponesa em tons azul e branco.
Cogumelo 1 : Bom dia, linda menina !
Cogumelo 2: Veja como este dia está bonito !
Ana Luíza: Bom dia, meus amigui­nhos da floresta !
Cogumelo 1: Você sabe, linda me­nina, que hoje estamos aqui muito mais contentes porque é...
Ana Luíza (interrompendo): ... o Dia da Criança!
Cogumelo 2: Que menina mais inte­ligente !
Ana Luíza: É por causa deste dia que estou usando um vestido novo. E espero que meus
amigos também possam ter uma roupa nova.
Cogumelo 1: Você acredita que to­dos possam ter uma roupa nova?
Cogumelo 2: Espere um pouco, companheiro (interrompendo). Ho­je só vamos falar de
coisas boas e fazer companhia a esta linda me­nina.
Ana Luíza: Não, meus amiguinhos. Hoje vamos falar de tudo que se rela­cione com as crianças de
todo o mundo.
Cogumelo 1: E será que todas as crianças no mundo sabem que hoje é o dia delas?

Ana Luíza: Eu, sinceramente, gostaria que elas pudessem ter nas­cido num lar tão bonito
Direitos das Crianças
como o meu. Esta seria minha maior felicidade.
Cogumelo 1: E sobre a pergunta que eu fiz ?  Eu não conheço bem o mundo dos humanos...
Ana Luíza: Eu também não conheço. Sei algumas coisas pelo que ouço dos adultos; outras eu vejo.
Cogumelo 2: Isso acontece com a gente na floresta. Mas você, que vi­ve nos campos, também conhece a cidade.
Ana Luíza: A cidade é o progresso. Ela é muito bonita com seus prédios maravilhosos,
seus carros e muita coisa que não sei descrever.
Cogumelo 1: Eu gostaria de viver na cidade e conhecer tudo isso.
Entram Mauricio, Ivete e Mari, ami­gos de Ana Luíza,  também vestidos de camponeses.
Crianças em trajes de camponeses
Ivete: Mas vocês vivem nesta floresta tão bonita e querem ir para a cidade?
Cogumelo 2: Eu prefiro a floresta, o ar puro. Dizem que na cidade não se consegue respirar direito.
Cogumelo 1: Meu irmão prefere as coisas velhas, tradicionais.
Cogumelo 2: Nem sempre o velho é pior. Veja o que temos de bom aqui.
Mari (falando para o Cogumelo 2):  
Você tem razão. As pessoas, durante muito tempo, procuraram o progresso, as facilidades, e
hoje estão se voltando mais para a natureza...
Mauricio: E somos nós, os pequenos, que devemos preservar as florestas, os rios, a vida
natural, para poder ter um futuro tranquilo.
Ivete: Viemos para fazer uma grande festa pelo Dia da Criança.

Mari: O Mauricio, que sabe desenhar muito bem, fez vários personagens em cartazes
sobre o dia de hoje, em  várias partes  do mundo.
Cogumelo 1: Então, tragam os car­tazes para colocarmos neste espaço. (Mostra o espaço livre do palco.)
Cogumelo 2: Assim eu também vou conhecer outras partes  do mundo e saber como são as pessoas.
Ana Luíza, Ivete, Mari e Mauricio vão buscar os cartazes. Podem ser de diversas maneiras, mas em tamanho grande, para que a platéia possa iden­tificar a vida das crianças nas várias partes do mundo. O desenho deve mostrar coisas boas e ruins, inspi­rado nos direitos das crianças.
Cogumelo 1: Você sabe desenhar muito bem, Mauricio. Você tem um grande dom e deve cultivá-lo.
Cogumelo 2: Toda criança tem um dom e os adultos devem ajudá-la a desenvolvê-lo.
Ana Luíza: Olhando esses cartazes, eu pensei que pelo menos hoje seria muito bom que todas as cenas fossem bonitas...

Ivete: Esse é o desejo de todos nós, não é mesmo ?
Mari: Claro que é.  Mas acredito que somente se o mundo fosse dirigido pelas crianças isso seria possível.
Mauricio: Eu procurei retratar o que acontece com as crianças de todo o mundo. Também gostaria de regis­trar e desenhar somente coisas boas. Mas o mundo é dirigido pêlos adultos e eles não pensam como nós.
Cogumelo 2: Eles podem até pensar, mas não fazem, não executam. Estão sempre preocupados com o progresso, que é importante, mas que deveria estar voltado para benefício da hu­manidade.
Ivete: (falando para os cogumelos):  Nós trouxemos um presente para vocês e para você,
Ana Luíza, que é nossa amiga e sabe tão bem amar as coisas da natureza.
Ana Luíza: Mas eu só faço aquilo que meus pais me ensinaram, e eu passei a acreditar que é o melhor para as crianças e para os adultos também.
Mauricio: Você nos fez conhecer muita coisa bonita, como estes cogumelos, obra do Criador e da natureza.
Cogumelo l: Muito obrigado por suas palavras, Mauricio.
Mari: Ana Luíza, qual o seu maior desejo?
Ana Luíza: Além da felicidade das crianças em todas as partes do mundo, eu gostaria que as nuvens fossem azuis, embora eu goste também das brancas, num dia como hoje...
Mauricio: Mas quando vai chover e ficam negras, você fica com medo...
Ivete: Nós também ficamos, pois desabam temporais.
Cogumelo 2 (apontando para a cabeça): É por isso que nós temos estes chapéus que nos protegem. Mas as chuvas são necessárias...
Mari: Antes da surpresa, temos um presente para todas as crianças...
Mauricio: Todas as crianças devem ser respeitadas pelos adultos, têm direito a um lar, têm direito a estudo, têm direito a uma casa para morar e não viver pelas ruas, abandonadas.
Cogumelo 1: Parece que o reino da Terra ainda será dos homens egoístas, que criam bombas para destruí-lo e acabar com tudo que temos de natu­ral e bonito.
Ana Luíza: E as surpresas, meus amiguinhos?
Com efeitos musicais e de iluminação, um grupo entra vestido igual aos personagens, para várias apresen­tações de danças folclóricas com temas de camponeses ligados à natureza, à floresta, ao meio ambiente.
Poderão ser recitados poemas sobre as crianças, devidamente ilustrados por outros camponeses do grupo encenador.
Com roupas típicas de alguns países, outro grupo mostra as situações das crian­ças de acordo com as cenas dos car­tazes preparados pelo personagem Mauricio.

Depois das apresentações:

Nuvens
Ana Luíza: Que beleza! Vocês é que merecem ser homenageados por terem esta ideia. Espero que as coisas melhorem de verdade para todas as cri­anças do mundo.
Ivete: Acredito que, se as crianças também começarem a cobrar dos adultos os seus direitos, algo deve mudar no futuro.
Efeitos de iluminação.
Ana Luíza: Mas o que está aconte­cendo?
Ivete: Olhe para o céu.
Ana Luíza: O sol está muito forte...
Mari: Olhe o que está acontecendo!
Ana Luíza: (olhando para o alto, assim como todos os outros) Mas são as minhas nuvens azuis. Sempre as desejei, para não ficar com medo quando chove.
Cogumelo l: Devo dizer que também estou contente, pois sempre temia as nuvens negras antes dos temporais. Eu nunca tive coragem de dizer isso para ninguém.
Ivete: Aprenda a ser sincero e você viverá muito melhor. Será mais autêntico e terá muitos amigos.
Cogumelo 2: (falando para o irmão): Quero ver como você se sairá quando for para a cidade grande, pois lá tem muito  barulho...
Ana Luíza: Nem sei como agradecer. Foi você quem pintou as nuvens? (Pergunta para Mauricio).
Mauricio: Não. Eu tenho talento, mas não para tanto. Este é o milagre da fantasia das crianças e da própria natureza.
Mari: Então, com todas as crianças vamos brindar e comemorar as pri­meiras nuvens azuis no céu ilu­minado.
Ana Luíza: Que todas as florestas do mundo sejam preservadas, e todas as crianças sejam tratadas com muito carinho.
Que  seu mundo particular e pequeno seja entendido pelos adultos  que cuidam e educam as crianças.
Referências. Sites consultados
Wilson R. Vicente.  As Primeiras Nuvens. Teatrinho para o Dia das Crianças.  Peça extraída da Revista Família Cristã. 
O Cogumelo 
Cartazes premiados sobre direitos das crianaças
Blog Serravalle na África do Sul.
https://serravallenaafricadosul.blogspot.com.br/2014/10/os-direitos-das-criancas-segundo-ruth.html

TODAS AS IMAGENS SÃO DO GOOGLE

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