Teatrinho para o Dia das
Crianças
Título: As Primeiras Nuvens
Autor: WILSON R. VICENTE
Sugerimos esta peça teatral, que pode ser adaptada pelo professor, de acordo com a sua realidade.
Nossa intenção é ajudar os colegas com essa ideia do autor, que pode ser apresentada em outras ocasiões, como o dia do meio ambiente, dia da primavera, por exemplo.
Sugiro trabalhar com estados brasileiros, ou determinada região do Brasil, além de dois ou três países mais conhecidos e seus trajes típicos.
Informações sobre os cogumelos
Os Cogumelos são fungos. Existem muitas espécies de cogumelos que são comestíveis e apreciadas no
mundo todo, por serem ricos em proteína. A mais conhecida é o champignon que é bastante nutritivo contendo muitas
proteínas, cálcio, cobre, ferro, vitamina C e aminoácidos.
Os cogumelos
shiitake, hiratake, shimeji também são muito consumidos.
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Cogumelos na mata |
Muitos cogumelos são venenosos e causam diversas reações no
organismo.
As toxinas não são perdidas
durante o cozimento, congelamento, etc. Os sintomas causados pela intoxicação por
cogumelos são variados e dependem da quantidade ingerida.
Cuidado antes de consumir qualquer espécie desconhecida de cogumelo.
Peça Teatral As Primeiras Nuvens
MATERIAL
NECESSÁRIO:
Roupas típicas de alguns países mais conhecidos pelas crianças e seus trajes; roupas de camponeses; vários cartazes sobre os direitos das crianças; roupas imitando cogumelos;
discos com músicas folclóricas e
jogo de luz.
CENÁRIO ÚNICO
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Cogumelos |
Sentada em um tronco de madeira, Ana Luíza conversa com
seus amiguinhos Cogumelo 1 e Cogumelo 2. Ela
veste um traje típico de camponesa
em tons azul e branco.
Cogumelo 1 : Bom dia, linda menina !
Cogumelo 2: Veja como este dia está bonito !
Ana Luíza: Bom dia, meus amiguinhos
da floresta !
Cogumelo 1: Você sabe, linda menina,
que hoje estamos aqui muito mais contentes porque é...
Ana Luíza (interrompendo): ... o Dia da Criança!
Cogumelo 2: Que menina mais inteligente !
Ana Luíza: É por causa deste dia que estou usando um
vestido novo. E espero que meus
amigos também possam ter uma roupa nova.
Cogumelo 1: Você acredita que todos possam ter uma roupa nova?
Cogumelo 2: Espere um pouco, companheiro (interrompendo). Hoje só
vamos falar de
coisas boas e
fazer companhia a esta linda menina.
Ana Luíza: Não, meus amiguinhos. Hoje vamos falar de tudo que se relacione
com as crianças de
todo o mundo.
Cogumelo 1: E será que todas as crianças
no mundo sabem que hoje é o dia
delas?
Ana Luíza: Eu,
sinceramente, gostaria que elas pudessem ter
nascido num lar tão bonito
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Direitos das Crianças |
como o meu. Esta seria minha maior felicidade.
Cogumelo 1: E sobre a pergunta que eu fiz ? Eu não conheço bem o
mundo dos humanos...
Ana Luíza: Eu também não conheço. Sei algumas coisas pelo que ouço dos adultos;
outras eu vejo.
Cogumelo 2: Isso acontece
com a gente na floresta. Mas você, que vive
nos campos, também conhece a cidade.
Ana Luíza: A cidade é o progresso. Ela é muito bonita
com seus prédios maravilhosos,
seus carros e
muita coisa que não sei descrever.
Cogumelo 1: Eu gostaria de viver na cidade e conhecer
tudo isso.
Entram Mauricio,
Ivete e Mari, amigos de Ana Luíza, também vestidos de camponeses.
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Crianças em trajes de camponeses |
Ivete: Mas vocês vivem nesta floresta tão bonita e querem ir
para a cidade?
Cogumelo 2: Eu prefiro a floresta, o ar puro. Dizem que
na cidade não se consegue respirar direito.
Cogumelo 1: Meu irmão prefere as coisas
velhas, tradicionais.
Cogumelo 2: Nem sempre o velho é pior. Veja o que temos de bom aqui.
Mari (falando para o Cogumelo 2):
Você tem razão. As pessoas, durante muito tempo, procuraram o progresso, as facilidades, e
hoje estão se voltando mais para a natureza...
Mauricio: E somos nós, os pequenos, que devemos preservar as florestas, os
rios, a vida
natural, para poder ter um futuro tranquilo.
Ivete: Viemos para fazer uma grande festa pelo Dia da Criança.
Mari: O Mauricio, que sabe desenhar muito bem, fez
vários personagens em cartazes
sobre o dia de hoje, em várias partes do mundo.
Cogumelo 1: Então, tragam os cartazes
para colocarmos neste espaço. (Mostra o espaço livre do palco.)
Cogumelo 2: Assim eu também vou conhecer
outras partes do mundo e saber como são as pessoas.
Ana Luíza, Ivete, Mari e Mauricio vão buscar os cartazes. Podem ser de diversas
maneiras, mas em tamanho grande, para
que a platéia possa identificar a
vida das crianças nas várias partes do mundo. O desenho deve mostrar
coisas boas e ruins, inspirado nos direitos
das crianças.
Cogumelo 1: Você sabe
desenhar muito bem, Mauricio. Você tem um grande dom e deve cultivá-lo.
Cogumelo 2: Toda criança tem um dom e os adultos devem
ajudá-la a desenvolvê-lo.
Ana Luíza: Olhando esses cartazes, eu pensei que pelo menos hoje seria muito
bom que todas as cenas fossem bonitas...
Ivete: Esse é o desejo de todos nós, não é mesmo ?
Mari: Claro que é. Mas acredito que somente
se o mundo fosse dirigido pelas crianças isso seria possível.
Mauricio: Eu procurei retratar o que acontece com as crianças de todo o mundo.
Também gostaria de registrar e desenhar somente coisas boas. Mas o mundo é dirigido pêlos adultos e
eles não pensam como nós.
Cogumelo 2: Eles podem até pensar, mas não fazem, não executam. Estão sempre
preocupados com o progresso, que é importante, mas que deveria estar voltado para benefício da humanidade.
Ivete: (falando para os cogumelos): Nós trouxemos um presente
para vocês e para você,
Ana
Luíza, que é nossa amiga e sabe tão bem amar as coisas da natureza.
Ana
Luíza: Mas eu só faço aquilo que meus pais me ensinaram, e eu passei a acreditar que é o melhor
para as crianças e para os adultos também.
Mauricio:
Você nos fez conhecer muita coisa
bonita, como estes cogumelos, obra do Criador e da natureza.
Cogumelo
l: Muito obrigado por suas palavras,
Mauricio.
Mari:
Ana Luíza, qual o seu maior desejo?
Ana
Luíza: Além da felicidade das crianças em todas as partes do mundo, eu gostaria que as nuvens
fossem azuis, embora eu goste também das brancas, num dia como hoje...
Mauricio:
Mas quando vai chover e ficam
negras, você fica com medo...
Ivete: Nós também
ficamos, pois desabam temporais.
Cogumelo
2 (apontando para a cabeça): É por isso que nós temos estes chapéus que nos protegem. Mas as chuvas são necessárias...
Mari:
Antes da surpresa, temos um presente para todas as
crianças...
Mauricio: Todas as crianças
devem ser respeitadas pelos adultos, têm direito
a um lar, têm direito a estudo, têm
direito a uma casa para morar e não viver pelas ruas, abandonadas.
Cogumelo
1: Parece que o reino da Terra ainda será dos homens egoístas, que criam bombas para
destruí-lo e acabar com tudo que temos de
natural e bonito.
Ana Luíza: E as surpresas,
meus amiguinhos?
Com efeitos musicais e de iluminação, um grupo entra vestido igual aos personagens, para várias apresentações de danças folclóricas com temas de camponeses ligados à natureza, à floresta,
ao meio ambiente.
Poderão
ser recitados poemas sobre as crianças, devidamente
ilustrados por outros camponeses do grupo
encenador.
Com roupas
típicas de alguns países, outro grupo mostra as situações das crianças de acordo com as cenas dos cartazes preparados pelo personagem Mauricio.
Depois das apresentações:
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Nuvens |
Ana
Luíza: Que beleza! Vocês é que merecem ser homenageados por terem esta
ideia. Espero que as coisas melhorem de verdade para todas as crianças do mundo.
Ivete: Acredito que,
se as crianças também começarem a cobrar dos adultos os seus direitos, algo
deve mudar no futuro.
Efeitos de iluminação.
Ana
Luíza: Mas o que está acontecendo?
Ivete:
Olhe para o céu.
Ana
Luíza: O sol está muito forte...
Mari:
Olhe o que está acontecendo!
Ana Luíza: (olhando para o alto, assim como
todos os outros) Mas são as minhas nuvens azuis. Sempre as desejei, para
não ficar com medo quando chove.
Cogumelo
l: Devo dizer que também estou
contente, pois sempre temia as nuvens negras antes dos temporais. Eu nunca tive coragem de dizer isso para
ninguém.
Ivete:
Aprenda a ser sincero e você viverá muito melhor. Será
mais autêntico e terá muitos amigos.
Cogumelo
2: (falando para o
irmão): Quero ver como você se sairá quando for para a cidade grande, pois lá tem muito barulho...
Ana
Luíza: Nem sei como agradecer. Foi você quem
pintou as nuvens? (Pergunta
para Mauricio).
Mauricio:
Não. Eu tenho talento, mas não para tanto. Este é o milagre da fantasia das
crianças e da própria natureza.
Mari:
Então, com todas as crianças vamos brindar e comemorar as
primeiras
nuvens azuis no céu iluminado.
Ana
Luíza: Que todas as florestas do mundo sejam preservadas, e todas as crianças
sejam tratadas com muito carinho.
Que seu mundo particular e pequeno seja entendido pelos adultos que cuidam e educam as crianças.
Confraternização
final de todos os personagens, podendo ser
completada por um número musical.
Amplie seus Conhecimentos. Veja também:
Referências. Sites consultados
Wilson R. Vicente.
As Primeiras Nuvens. Teatrinho
para o Dia das Crianças. Peça extraída da Revista Família
Cristã.
O Cogumelo
Cartazes premiados sobre direitos das crianaças