O conto é um excelente recurso para trabalhar valores morais com crianças e até adultos.
A Pequena Vendedora de Fósforos é um conto clássico do poeta e escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, e que permanece atual.
Esse conto de Natal foi publicado pela primeira vez em 1845. A emocionante história se passa numa noite de
Natal, e relata os sonhos e esperanças de
uma pobre menina vendedora de fósforos, e as surpresas que a noite de Natal lhe reservou.
Transmite uma lição da compaixão que devemos ter com as pessoas carentes. Ainda que tenha um final triste, podemos dela extrair uma lição de moral, principal característica desse gênero literário, além da variedade
de versões, por se tratar de um gênero da oralidade, ponto que o professor deve salientar para seus alunos. Nessa versão resumida fiz pequenos ajustes.
uma pobre menina vendedora de fósforos, e as surpresas que a noite de Natal lhe reservou.
Transmite uma lição da compaixão que devemos ter com as pessoas carentes. Ainda que tenha um final triste, podemos dela extrair uma lição de moral, principal característica desse gênero literário, além da variedade
de versões, por se tratar de um gênero da oralidade, ponto que o professor deve salientar para seus alunos. Nessa versão resumida fiz pequenos ajustes.
Sinopse do livro:
Era véspera de Natal. Noite de frio, neve, e uma pequena garotinha muito pobre relutava em voltar para casa. Ela era órfã de mãe, morava sozinha com o pai e a avó, já muito velhinha, e sustentava a todos vendendo fósforos.
COM ESTA BELA HISTORINHA PRESTAMOS NOSSAS HOMENAGENS AO
1º DE MAIO, DIA DO TRABALHO E DO TRABALHADOR
O conto pode servir como ótima opção para se fazer um recital ou uma encenação natalina, envolvendo entre 14 a 19 participantes, incluindo o narrador, que pode ser o professor, encarregado do primeiro parágrafo. Os outros parágrafos serão
distribuídos entre os demais participantes. Também para homenagear o 1º de Maio - Dia do Trabalho.
Para apresentá-lo à classe, o professor faz a leitura dramatizada para os alunos, e em seguida distribui cópia individual. A seguir, faz a leitura coletiva, com cada aluno lendo um parágrafo.
Finalmente, faz a interpretação oral, com a participação da classe. Exibe o vídeo da turma do Quintal da Cultura, que conta a história A Pequena Vendedora de Fósforos, com personagens de papel. Por último, a atividade que está no final. Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=DmrQNBQoeIA
Agora vamos conhecer a emocionante historinha
Era véspera de Natal. Fazia um frio intenso. Já estava escurecendo e caía a neve. Mas apesar de todo o frio, da neve e da noite que caía rapidamente, uma menina descalça e de cabeça descoberta,
vagava pelas ruas. Ela estava calçada quando saiu de casa, mas os chinelos eram
muito grandes, pois eram os que sua mãe usava. Escaparam-lhe dos pezinhos
gelados quando atravessava correndo uma rua para fugir de dois carros que
vinham em disparada.
Não pôde achar um dos chinelos e o outro um rapazinho
levou, dizendo que aquilo iria servir de berço para os seus filhos
quando os tivesse. A menina continuou a andar, agora com os pés descalços e gelados.
Levava no avental velhinho pacotes de fósforos e na mão uma caixinha, mas não
conseguira vender uma só em todo o dia, e ninguém lhe dera uma esmola. Assim,
morta de fome e de frio, caminhava penosamente, vencida pelo cansaço e
desânimo — a imagem viva da miséria.
Os flocos de neve caíam pesados sobre os lindos cachos louros que lhe
emolduravam graciosamente o rosto. Via pelas janelas das casas as luzes de natal que
brilhavam lá dentro. Sentia-se na rua um cheiro bom de peru assado, pois era Véspera
de Natal.
Achou um canto entre duas casas, e se encostou ali, com os pés encolhidos, para
abrigá-los ao calor do corpo, mas cada vez sentia mais frio. Não se animava a
voltar para casa, porque não tinha vendido uma única caixinha de fósforos, e não
ganhara um único vintém.
Além disso, em sua casa fazia tanto frio como na
rua, pois só havia o abrigo do telhado, e por ele entrava uivando o vento,
apesar dos trapos e das palhas com que lhe tinham tapado as enormes frestas.
Tinha as mãozinhas geladas, duras de frio. Quem sabe se acendendo
um daqueles fósforos pequeninos sentiria algum calor? Será que se animaria a tirar ao menos um palito da caixinha, e riscá-lo na parede para acendê-lo… ? Ritch!. Como
estalou, e faiscou, antes de pegar fogo! Deu uma chama quente, bem clara, e parecia mesmo
uma vela quando ela o abrigou com a mão.
Riscou outro. Onde batia a luz, a
parede tornava-se transparente como um véu, e ela via tudo lá dentro da sala.
Estava posta a mesa. Sobre a toalha alvíssima via-se, fumegando entre toda
aquela porcelana tão fina, um belo peru assado, recheado de maçãs e ameixas.
Mas o melhor de tudo foi que o peru saltou do prato, e, com a faca ainda cravada nas costas, foi indo pelo assoalho direto à menina, que estava com tanta fome, e…
Mas o melhor de tudo foi que o peru saltou do prato, e, com a faca ainda cravada nas costas, foi indo pelo assoalho direto à menina, que estava com tanta fome, e…
Mas — o que foi aquilo? No mesmo instante acabou-se
o fósforo, e ela tornou a ver somente a parede nua e fria na noite escura.
Riscou outro fósforo, e diante da luz resplandecente viu-se sentada debaixo de
uma linda árvore de Natal!
Oh! Era muito maior e mais ricamente decorada do que
aquela que vira, naquele mesmo Natal, ao espiar pela porta de vidro da casa do
negociante rico.
Entre os galhos, milhares de velinhas. Estampas
coloridas, como as que via nas vitrinas das lojas, olhavam para ela. A menina estendeu os braços diante de tantos
esplendores, e então, então… apagou-se o fósforo.
Todas as luzinhas da árvore de Natal foram subindo, subindo, mais alto, cada vez mais alto, e de repente ela viu que eram estrelas, que cintilavam no céu. Mas uma caiu, lá de cima, deixando uma esteira de poeira luminosa no caminho.
Todas as luzinhas da árvore de Natal foram subindo, subindo, mais alto, cada vez mais alto, e de repente ela viu que eram estrelas, que cintilavam no céu. Mas uma caiu, lá de cima, deixando uma esteira de poeira luminosa no caminho.
— Morreu alguém — disse a menina. Porque sua avó, a única pessoa que a amara no
mundo, e que já estava morta, lhe dizia sempre que, quando uma estrela desce, é
que uma alma subiu para o céu.
Agora ela acendeu outro fósforo; e desta vez foi a
avó quem lhe apareceu, a sua boa avó, sorridente e luminosa, no esplendor da
luz.
— Vovó! — gritou a pobre menina. Leva-me contigo…
Já sei que, quando o fósforo se apagar, tu vais desaparecer, como sumiram a
estufa quente, o peru assado e a linda
árvore de Natal!
E a coitadinha pôs-se a riscar na parede todos os
fósforos da caixa, para que a avó não se desvanecesse. E eles ardiam com
tamanho brilho, que parecia dia, e nunca ela vira a vovó tão grandiosa, nem tão
bela!
E ela tomou a neta nos braços, e voaram as duas, em um Círculo de luz e de
alegria, mais alto, e mais alto, e mais longe… longe da Terra, para um lugar,
lá em cima, onde não há mais frio, nem fome, nem sede, nem dor, nem medo,
porque elas estavam, agora, no céu com Deus.
A luz fria da madrugada achou a menina sentada no
canto, entre as casas, com as faces coradas e um sorriso de felicidade. Morta.
Morta de frio, na noite de Natal. A luz do Natal iluminou o pequenino corpo, ainda
sentado no canto, com a mãozinha cheia de fósforos queimados.
— Sem dúvida, ela quis aquecer-se — diziam as pessoas.
Mas… ninguém soube que lindas visões, que visões
maravilhosas lhe povoaram os últimos momentos, nem com que júbilo tinha entrado
com a avó nas glórias do Natal no Paraíso.
FIM
Fonte: texto que adaptei do resumo feito por Snaga. Disponível em:Atividades
2. A qual gênero literário pertence? Qual a principal característica desse gênero?
6. O que celebramos no 1º de Maio?
11. Construa uma frase com cada uma delas.
12. Releia o texto e junto com um grupo de 6 colegas escreva um final diferente para essa historinha.
3. Em
que época do ano aconteceu a história: Natal ou São João?
4. Quando comemoramos o Natal? Você gosta do Natal ? Por que?
5. Quando se comemora o Ano Novo? 6. O que celebramos no 1º de Maio?
7. Como você se chama?
8. A personagem principal da historinha tem nome próprio? Como ela é chamada?
9. Que
nome você daria para ela?
10. Você
entendeu os significados de todas as palavras que aparecem no texto? Faça a
relação das palavras desconhecidas. Busque seus significados no dicionário.11. Construa uma frase com cada uma delas.
12. Releia o texto e junto com um grupo de 6 colegas escreva um final diferente para essa historinha.
13. Junto com seu professor, forme um grupo de colegas para fazer um Recital de Natal com essa bela historinha. Sucesso!
Hans Christian Andersen, o pai do conto de fadas moderno
12 de Outubro Dia da Criança. Conto de Fada A Princesa e a Ervilha. Música, vídeo e apresentação teatral com o tema. Biografia de Hans Christian Andersen
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