"Pé de pilão
Carne seca com feijão.
Arreda, camundongo,
Pra passar o batalhão!".
Carne seca com feijão.
Arreda, camundongo,
Pra passar o batalhão!".
Autor: Mário Quintana
Autor: Mário Quintana
Pilão |
O Livro infantil Pé de Pilão , de Mário Quintana, com seus versos engraçados e cheios de ritmo, tem seu nome inspirado na quadrinha popular acima. Suas rimas são agradáveis e divertidas, fáceis de serem trabalhadas nas séries iniciais, de uma forma lúdica para as crianças.
A palavra pilão vem de um artefato
primitivo de origem remota, feito de madeira. No Brasil-Colônia era utilizado na agricultura para socar alguns alimentos, como o milho, o café, nos preparos da farinha de mandioca, enquanto o pilão
pequeno era usado para moer os temperos (o alho, a pimenta e o
cominho).
Para sua confecção, utiliza-se troncos de madeiras duras. Sua haste (denominada mão de pilão) é feita com sobras dessas madeiras.
Para sua confecção, utiliza-se troncos de madeiras duras. Sua haste (denominada mão de pilão) é feita com sobras dessas madeiras.
Pilão de madeira para moer tempero |
No tocante à cultura rural
brasileira, pode-se afirmar que todas as casas usavam um pilão. Este
utensílio doméstico foi muito utilizado na cozinha pelos negros e pelos indígenas.
Nos terreiros de candomblé da Bahia, moía-se o
milho em um pilão grande, para preparar o abará e o acarajé. No Norte do Brasil, um dos pratos típicos é opiracuí (chamado, também,
areia de peixe), é preparado com peixe torrado no forno e depois amassado
no pilão.
No artesanato nordestino, é possível encontrar pilões de madeira, de barro, de pedra sabão e de chifre de boi nas feiras livres, mercados públicos ou lojas de objetos artísticos.
Pilão de pedra sabão |
O pilão é muito
popular em países da África, como Moçambique e Cabo Verde. Foi usado nas trocas de alimentos entre os indígenas, africanos e europeus.
Uniu caminhos e experiências de vida, etnias, culturas, e proporcionou a miscigenação de gostos, formas e aromas. Foi registrado na música popular nordestina. Com letra de Zé Dantas e música e canto de Luiz Gonzaga, têm-se as canções Cintura fina e Pisa no pilão.
Uniu caminhos e experiências de vida, etnias, culturas, e proporcionou a miscigenação de gostos, formas e aromas. Foi registrado na música popular nordestina. Com letra de Zé Dantas e música e canto de Luiz Gonzaga, têm-se as canções Cintura fina e Pisa no pilão.
Fonte: Adaptado do
texto de VAINSENCHER, Semira Adler. Pilão e Monjolo. Pesquisa Escolar Online. Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Acesso em 29 de marco 2015. Disponível em:
Mulheres africanas, de Cabo Verde, país da África, moendo o milho no pilãoFonte: wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pil%C3%A3o |
Agora que você já conhece o pilão, vamos conhecer o livro. Depois leia a biografia do autor e realize as atividades. Bons estudos !
Seleção de slides adaptada da publicação da Professora Josiane Amaral
Fonte: http://varinhadecondao-9.blogspot.com.br/2009/11/pe-de-pilao.html
Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Nasceu
na
cidade de Alegrete, no Rio Rio Grande do Sul, estado situado na Região Sul do Brasil, em 30 de julho de 1906. Considerado o "poeta
das coisas
simples", seu estilo é marcado pela ironia, pela profundidade
e pela perfeição técnica. Trabalhou como jornalista quase toda a sua
vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal.
Em 1940, lançou seu primeiro livro de poesias, A Rua dos
Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em
1976, ao completar setenta anos, recebeu a Medalha Negrinho do Pastoreio do
da obra. Seus livros infantis são muito aceitos pelas crianças, destacando-se:
O batalhão das letras, 1948; Pé de pilão,1968; Lili inventa o
mundo,1983; Nariz de vidro,1984; O
sapo amarelo,1984 e Sapato furado, 1994.
A Casa de Cultura Mario Quintana, antigo Hotel Majestic. |
Monumento a Mário Quintana (à direita, sentado) e Carlos Drummond de Andrade (em pé), na Praça da Alfândega de Porto Alegre, obra de Francisco Stockinger |
Atividades
1.