O diabo (de vermelho) e o lavrador |
Toda
história pertence a uma modalidade de texto chamada texto narrativo, que significa
narrar, relatar um determinado assunto. O texto narrativo é baseado na ação que envolve: a) personagens;
b) tempo; c) espaço;
d) conflito.
Os Elementos da Narrativa - Os elementos que compõem a narrativa são:
- Foco narrativo (1º e 3º pessoa);
- Personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante);
- Narrador (narrador-personagem, narrador-observador).
- Tempo (cronológico e psicológico); - Espaço.
Adaptado de Marina Cabral. Especialista em Língua Portuguesa e Lit. Site Brasil Escola.
O conto é um exemplo de texto narrativo, e tem as seguintes características:
d) conflito.
O texto narrativo apresenta a seguinte estrutura:
1- Introdução ou apresentação - é o início da história a ser narrada, onde o narrador apresenta os fatos
iniciais, os personagens e, na maioria das vezes, o tempo e o espaço;
2- Complicação ou desenvolvimento - parte em que se desenvolve
o conflito. O conflito é o momento em que algo começa a acontecer, e nós, como
leitores, ficamos surpresos à espera do que está por vir;
3- Clímax - É o momento mais tenso da
narrativa, pois tudo pode acontecer, podendo ser aquilo que esperávamos ou não.
4- Desfecho ou conclusão – Revela o final da história, a
solução para o conflito, sendo que este fim poderá ser de vários modos: triste,
alegre, surpreendente, engraçado, e até mesmo trágico.
- Foco narrativo (1º e 3º pessoa);
- Personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante);
- Narrador (narrador-personagem, narrador-observador).
- Tempo (cronológico e psicológico); - Espaço.
Adaptado de Marina Cabral. Especialista em Língua Portuguesa e Lit. Site Brasil Escola.
Características do Conto
1. é
uma narrativa curta (o texto é pequeno);
2. tem
poucos personagens. Exemplo:
a) Vítima; b) herói/ heroína; c) vilão/ bruxa; *d) adjuvantes (os que ajudam o herói);
e)* oponentes (os que ajudam o vilão);
3. concentração do tempo e do espaço, que são apresentados logo no início;
4. ausência de tempo cronológico;
5. o tempo é expresso por meio de expressões que indicam o passado. Exemplo: “Era uma vez...”; “Há muito tempo atrás ...”.
*Adjuvantes - são os
personagens secundários que ajudam o herói;
*Oponentes - são os personagens secundários que ajudam o vilão a fazer oposição ao herói.
Os contos populares e os contos
de fadas fazem parte do chamado conto
maravilhoso, um gênero literário da tradição oral.
1- Conto popular - é um gênero narrativo de histórias geralmente anônimas, que giram em torno de situações criadas pelo imaginário. É comum na tradição do conto popular a modificação da história e mesmo a introdução de personagens típicos da região de origem em que ele é contado.
O conto popular, portanto, é um gênero textual da oralidade. Por isso, tem muitas versões, por ser transmitido de boca em boca, de geração a geração, fazendo jus ao provérbio popular que diz: "quem conta um conto aumenta um ponto".Traduzindo quer dizer: a cada vez que uma história é contada por alguém, ela é modificada pela pessoa que a está recontando. Os escritores tornam a história conhecida reinventando-a ou criando a sua própria versão.
1- Conto popular - é um gênero narrativo de histórias geralmente anônimas, que giram em torno de situações criadas pelo imaginário. É comum na tradição do conto popular a modificação da história e mesmo a introdução de personagens típicos da região de origem em que ele é contado.
O conto popular, portanto, é um gênero textual da oralidade. Por isso, tem muitas versões, por ser transmitido de boca em boca, de geração a geração, fazendo jus ao provérbio popular que diz: "quem conta um conto aumenta um ponto".Traduzindo quer dizer: a cada vez que uma história é contada por alguém, ela é modificada pela pessoa que a está recontando. Os escritores tornam a história conhecida reinventando-a ou criando a sua própria versão.
2- Contos de fadas - todo conto
popular revela uma tendência muito grande para o encantamento: aquelas
situações em que ocorrem transformações provocadas por algum tipo de magia, que
não são explicadas de modo natural. É isso que define o conto de fadas,
tornando-o distinto do conto popular.
Início
O Diabo e o Granjeiro - um conto popular alemão, por Tatiana Belinky
– Para de preocupar-te, homem. Eu posso resolver o teu problema antes do primeiro canto do galo, amanhã cedo.
– Como assim? – espantou-se o lavrador.
Pequena granja |
– Tu precisas construir a casa da granja, certo? Pois eu me encarrego de construir e entregar-te essa obra, antes do canto do galo, em troca de uma pequena promessa tua.
– Que promessa? Não tenho nada para te oferecer em troca de tal serviço.
– Não importa: o que quero que me prometas é um bem que tu tens, mas ainda não sabes. É topar ou largar.
O pobre granjeiro pensou com seus botões: “o que é que eu tenho a perder?” E, sem hesitar mais, respondeu ao velho que aceitava o trato e fez a seguinte observação:
– Só que quero ver a casa da granja construída, amanhã, antes do canto do galo – observou, ainda meio incrédulo.
E voltou correndo para casa, para comunicar à esposa o bom negócio que acabara de fechar. A pobre mulher ficou horrorizada, e disse:
– Tu és um louco, marido! Acabas de prometer àquele velho, que só pode ser o próprio diabo, o nosso primeiro filho, que vai nascer daqui a alguns meses!
A noite ia passando, aproximava-se a madrugada. Mas, pouco antes de o céu clarear, quando faltavam só umas poucas telhas para a conclusão da obra, a atenta mulher do granjeiro pulou da cama e, rápida e ágil, correu até o galinheiro, onde o galo ainda não despertara.
O galo canta: co-co-ri-có ! |
Como um trato com o diabo tem de ser estritamente observado, tanto pela vítima como por ele mesmo, a obra em final de construção teve de ser parada naquele mesmo instante, por quebra de contrato “antes do primeiro canto do galo”.
E o diabo, espumando de raiva por se ver assim ludibriado e espoliado, se mandou de volta para o inferno, junto com seus acólitos, para nunca mais voltar àquele lugar.
Mas a casa da granja permaneceu construída, para alegria do granjeiro, faltando apenas umas poucas telhas que jamais puderam ser colocadas.
Autora: BELINKY, Tatiana. “O diabo e o granjeiro”. In: Revista Nova Escola,
São Paulo, n.º 84, Mar 1995. Disponível em:
http://aquitemboasideias.spaceblog.com.br/1481939/O-diabo-e-o-granjeiro-lenda-alema/
Vocabulário
1.incrédulo – que não acredita facilmente em alguma coisa;
2. frustrar – fracassar; 3.ludibriado – enganado;
4. espoliado – roubado, fraudado; 5. acólitos – seguidores, acompanhantes;
6. ágil - rápido, ligeiro, ativo; 7.esquisito - estranho, de mau aspecto, feio;
8. galinheiro - cercado onde se guardam galos e galinhas;vendedor de galinha.
1. Você já conhecia essa historinha? Gostou? Quem escreveu?
2. O que mais lhe chamou atenção? Acredita que isso possa acontecer na vida real ? Qual foi a parte que você achou mais interessante? E a mais engraçada?
3. Responda sim ou não: trata-se de um gênero textual da oralidade chamado conto popular. Sim/Não.
4.
2. O que mais lhe chamou atenção? Acredita que isso possa acontecer na vida real ? Qual foi a parte que você achou mais interessante? E a mais engraçada?
3. Responda sim ou não: trata-se de um gênero textual da oralidade chamado conto popular. Sim/Não.
4.
4. Preencha
o quadro abaixo:
a) na primeira coluna escreva os nomes dos personagens da história, começando pelos três principais; depois o personagem secundário oponente; em seguida o personagem secundário adjuvante;
b) na segunda coluna indique os lugares onde
acontecem as ações
protagonizadas pelos
personagens;
c) na terceira escreva palavras ou expressões do texto que indiquem as características dos
personagens e dos lugares das ações.
Personagens
principais
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Lugares
(cenários)
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características
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1.
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2.
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3.
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4.
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Personagem secundário oponente
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5.
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Personagem secundário adjuvante
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Sites consultados
Blog aqui tem coisas boas
vídeo para ouvir o canto do galo:
As imagens são do Google
O melhor teatro escolar que já fiz 2007 um ano inesquecível o tempinho bom
ResponderExcluirAdinaldo, recordar é viver. Parabéns por suas doces lembranças!
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