sábado, 16 de abril de 2016

Provérbios, Ditos ou Ditados Populares e Seus Significados. Interpretação e produção de textos. Atividades

Elefante se apresentando no circo



“os ditados populares sempre estiveram presentes ao longo de toda a História da humanidade”
               Luís da Câmara Cascudo

Muitas vezes usamos algumas frases curtas para traduzir o que pensamos sobre determinado assunto. 
São provérbios, expressões e ditos ou ditados populares passados na linguagem oral de geração a geração, significando advertência ou exemplos morais, filosóficos e religiosos.

É tradição das culturas onde a escrita não é muito difundida formar rimas de provérbios que facilitam sua memorização. Ex: água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, que significa: não desista, insista, pois água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

Palmatória 
Tanto os provérbios quanto os ditados populares constituem uma parte importante da cultura de um povo,  e que enriquecem a língua pela via popular. Historiadores e escritores sempre tentaram descobrir a origem dessa riqueza cultural, tarefa nada fácil.

O escritor brasileiro Luís da Câmara Cascudo tentou realizar essa proeza,  escrevendo o livro 'Locuções Tradicionais no Brasil', um trabalho pertinaz de pesquisa, em que Cascudo, após recolher expressões e ditos populares, busca as suas origens. Conheça  algumas dessas expressões ou ditados populares:

Memória de elefante

O elefante lembra tudo o que aprende,  motivo pelo qual é uma das principais atrações do circo. Por isso, dizem que as pessoas que lembram tudo,  têm memória de elefante.

Quando um burro fala, o outro murcha a orelha
  Quando uma pessoa fala a outra se cala.
Castigo com palmatória

Quem se mistura com porcos, farelo come 
Quem acompanha pessoa de índole ruim, acaba se tornando igual a ela.


Dar a mão à palmatória - aceitar que errou.

Pintar o 7 -  fazer bagunça.

Galinhas

Dormir com as galinhas

A expressão significa deitar-se cedo, logo ao anoitecer, como fazem as galinhas.

Acordar com as galinhas 

 A expressão significa acordar cedo, como fazem as galinhas.

 Cada macaco no seu galho  
filhote de macaco 
Cada pessoa no seu devido lugar.   
                                                                                                 Lágrimas de crocodilo 

Expressão muito usada para se referir a choro fingido. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele "chora" enquanto devora sua vítima.
Hidra - o monstro de sete
 cabeças  



Bicho-de-sete-cabeças

A expressão representa a atitude exagerada de alguém que, diante de uma dificuldade, coloca limites à realização da tarefa, até mesmo por falta de disposição para enfrentá-la.

Tem origem na mitologia grega, mais precisamente na lenda da Hidra de Lerna, monstro de sete cabeças que renascia, mesmo quando suas cabeças eram  cortadas.  Matar esse animal foi um dos doze trabalhos de Hércules, tarefas que só podiam ser realizadas por alguém com força sobre-humana, como enfrentar uma serpente de várias cabeças, segundo a  mitologia grega.


Amigo da onça - se refere a umapessoa,  ou amigo, que é falso.

Antes só do que mal acompanhado  -  antes a pessoa ficar sozinha do que acompanhada de uma pessoa ruim.

De grão em grão, a galinha enche o papo 

Significa que aos poucos se consegue atingir um objetivo.

Deus escreve certo por linhas tortas

Deus consegue estabelecer a verdade por mais difícil que pareça ser.

D. Maria I, mãe de
D. João VI
Maria vai com as outras

Expressão que se aplica  a uma pessoa que não tem opinião e se deixa convencer com muita  facilidade.

Origem: Dona Maria I, mãe de D. João VI (avó de D. Pedro I e bisavó de D. Pedro II), enlouqueceu de um dia para o outro. Declarada incapaz de governar, foi afastada do trono. Passou a viver recolhida e só era vista quando saía para caminhar a pé, escoltada por numerosas damas de companhia. Quando o povo via a rainha levada pelas damas nesse cortejo, costumava comentar: “Lá vai D. Maria com as outras”. 
Sites consultados
Conheça a biografia do escritor brasileiro  Luís da Câmara Cascudo, que estudou a origem dos ditados populares. Clique no link abaixo:  

A Festa no Céu: fábula de Luís da Câmara Cascudo e sua biografia. Interpretação de texto

ATIVIDADES
1. Leia a tirinha abaixo. Escreva uma historinha com o dito popular - amigo da onça. 


2. Escolha dois ditos populares que mais lhe chamaram a atenção. Crie desenhos para ilustrar seus  significados, como  foi feito na tirinha acima. 

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Valores Humanos. 6 Elementos de um Pedido de Desculpas.Cartaz de Comportamentos Assertivos - "Eu Posso". Atividades



“Pedidos de desculpas realmente funcionam, mas você deve tentar incluir o máximo de elementos que puder”.
        Roy Lewicki

Precisamos trabalhar com os nossos alunos  valores humanos como o perdão, pedidos de desculpas, respeito pelo outro, pela opinião contrária ao que pensamos, para que aprendam  a conviver sendo assertivos, respeitando uns aos outros, a opinião alheia.  

As temáticas aqui abordadas  servem para todos os níveis de escolaridade, como tenho a oportunidade de constatar nas minhas turmas do Ensino Médio, nas reuniões de professores,  nas Redes Sociais etc.  O objetivo é  ajudar nossos alunos nesses aprendizados. 


Para ilustrar  este estudo, adaptei publicações do site Hype Scienc e outros,  que seguem. Acompanhe ! 
  
Seis elementos  eficazes de um pedido de desculpas, de acordo com a ciência

Para os cientistas,  temos que observar   seis  elementos que devem estar presentes em um pedido  eficaz de desculpas.      O  estudo foi conduzido pelo pesquisador Roy Lewicki, da Universidade do Estado de Ohio nos Estados Unidos da América.  Na pesquisa, 755 pessoas tiveram suas reações avaliadas quando alguém se desculpava. 

Conheça-os e inclua-os na sua lista para aumentar  suas
chances  de ser  desculpado e perdoado por alguém. 
Os seis elementos identificados pelos estudiosos foram:
1. Mostrar remorso;
2. Descrição do que aconteceu de errado;                
3. Responsabilizar-se pelo erro;
4. Declaração de arrependimento;
5. Oferta para resolver o problema;
6. Pedido de perdão.


Os pesquisadores descobriram que  os elementos acima não têm o mesmo peso e concluíram que -  “o componente mais importante é mostrar responsabilidade. Diga que é sua culpa, que você cometeu um erro”, concluíram

O segundo elemento  mais importante é a tentativa de solucionar o problema, ou seja,  “o que mais preocupa no pedido de desculpa é que  falar é muito fácil, mas ao dizer ‘vou consertar o que está errado’, você está se comprometendo a tomar uma atitude para desfazer o prejuízo”, continuam.

O estudo também mostrou que as pessoas são menos inclinadas a aceitar um pedido de desculpas se acreditarem que o outro cometeu o erro com más intenções  e por falta de ética. Faça suas reflexões e siga os bons exemplos de desculpar-se e perdoar. 


Adaptado pela Profa. Claudia Martins. Salvador/Ba, do texto publicado no site  Hype. Scienc, acesso em 14/04/16. Disponível em:


BOM DIA - DESCULPE - COM  LICENÇA - POR FAVOR -  OBRIGADA        OBRIGADO.  Meninos dizem obrigado e meninas obrigada. 

O que é assertividade ?

A palavra assertividade é um substantivo feminino que expressa a qualidade do que é assertivo, afirmativo ou positivo. Normalmente a assertividade está relacionada ao pensamento positivo. 

Assertividade é uma competência emocional que mostra que uma pessoa consegue tomar uma posição clara e objetiva.  A pessoa assertiva demonstra segurança e sabe o que quer. É autoconfiante e não tem dificuldades em expressar a sua opinião. Assertividade não significa que a pessoa está certa ou errada, mas indica que ela anuncia e defende as suas ideias com vigor e respeito pelo outro.

Para complementar este post, trago o power point abaixo,  que a Professora Celina Souza publicou no site Slide Share. O colega pode imprimir em A3 ou A4 e afixar na sala ou imprimir para trabalhar com seus alunos, como sugere a autora. 

Cartazes de Comportamentos Assertivos - "Eu Posso"

Fonte: Profa. Celina Souza, Publicado  em 25/01/2016, no Site Slide share. Cartazes para comportamentos assertivos. Pode imprimir em A3 ou A4 e afixar na sala ou imprimir.

Amplie seus conhecimentos. Clique no link abaixo

Valores Humanos. O UNO e o DIVERSO nos Quatro Pilares da Educação. O Livro Desculpe-me. Música Normal é Ser Diferente. O que é ser educado? Atividades


ATIVIDADES

Releia   o que aqui foi dito e mostre o que aprendeu.
1    1.  Escreva uma frase sobre  valores humanos usando  as palavras do quadro  abaixo:     

Amizade
Perdão
Respeito
Companheirismo
Desculpa
Paciência
Assertividade







2  
     2. Na segunda  coluna separe as sílabas de cada palavra; 
     3. Coloque as palavras do quadro na ordem alfabética;  
     4. Você tem o hábito de falar alto? Acha que é certo? Para desenvolver o hábito de falar baixo e com educação, respeitando o espaço do outro, dê exemplos de quatro brincadeiras com mímicas. Sugira para seus colegas brincadeiras com suas mímicas;
     5. Correio da Amizade. Escolha um "Amigo Secreto", entre seus colegas de classe.
Escreva um bilhetinho para ele ou ela, destacando os pontos positivos que o colega tem. Desenhe flores ou paisagens coloridas.  Dobre e lhe  entregue;
      6. Escreva um  bilhete para pedir perdão e desculpas a um colega que você tenha magoado;
6    7. "Galeria do posso, não posso". Discuta com a professora e os colegas normas de atitudes positivas que irão vigorar na sala de aula. Forme um grupo de até quatro integrantes. Escreva-as num cartaz para ser afixado na sala;
      8.  Valores humanos positivos e  negativos. Leia as palavras abaixo e separe-as de acordo com o seu sentido: positivo ou negativo:
Inveja  - egoísmo - amor - carinho – mentira- lealdade –humildade - justiça - raiva-          educação  - falsidade – solidariedade - fofoca - roubo. 

Valor   positivo






Valor  negativo







9. Qual o valor positivo que você considera como muito importante? Por quê?
10. Qual o valor negativo que você mais condena? Por quê? 
11. Escreva  os antônimos  (o contrário)  dos  seguintes valores  positivos:
a)    bonito ___;b) verdadeiro ___c)  amor ____; d) feliz ___ e) certo ____f) coragem__ 
12.Organize e copie as palavras das questões 1,  8 e 11 na ordem alfabética; 
13.Escolha as suas cores prediletas para pintar a imagem abaixo. Escreva duas frases: uma  que tenha valores humanos positivos e  outra valores negativos. 

Sites Consultado

Todas as Imagens são  do Google

sábado, 9 de abril de 2016

“A criança nasce cientista. É a escola que a silencia”. “A criança faz as perguntas certas. A gente é que desaprende a enxergar isso”, diz Roseli de Deus Lopes


Achei  importantíssima a matéria publicada na Revista Época, no último dia 05/04/2016, assinada pela jornalista Flávia Yuri Oshima, que destaca na chamada a afirmação impactante  da engenheira e professora da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Roseli de Deus Lopes,  idealizadora de uma das maiores Feiras de Ciências do país – a  Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), que este ano completou 14 anos. 


Segundo a reportagem, o evento reúne projetos de alunos de escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio de todo o país. Uma vez por ano, esses projetos são exibidos e explicados durante três dias na USP para um público que reúne universidades, empresários e outros alunos. Diz  a professora Roseli:

“A criança nasce cientista. É a escola que a silencia”.

Quanta verdade em poucas palavras. Quantas vezes nós reprimimos as perguntas e os questionamentos dos nossos alunos.  Para Roseli,  a falta de infraestrutura ou de professores com formação específica não é impeditivo para o ensino do método científico aos alunos.   Diz que  não é preciso dinheiro nem recursos supermodernos para o ensino de ciências, computação e matemática, e mesmo professores com formação deficitária fazem a diferença quando se envolvem com as ideias das crianças.  Prossegue:

Imagem  http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/importancia-perguntar-733929.shtml

A criança faz as perguntas certas.  A gente é que desaprende a enxergar isso”.

Concordo com a Professora Roseli, pois aprendemos no decorrer da nossa atividade e formação de professores que perguntar e esclarecer  dúvidas  fazem  parte do processo de ensino- aprendizagem.  Mas é fato que nem todos os nossos alunos conseguem dizer que não entenderam algo ou até mesmo fazer uma pergunta para satisfazer sua 
curiosidade, seja por timidez ou porque o ambiente não lhes propicia essa liberdade, por isso, simplesmente não perguntam. 

Roseli Lopes, professora do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da USP, e idealizadora da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, a Febrace (Foto: Divulgação), baixada da reportagem.


Selecionei  alguns trechos  da reportagem, que pode ser acessada na íntegra, no link colocado no final deste post. Vamos ler trechos da entrevista:
ÉPOCA - Como surgiu a ideia de montar uma feira de ciências?

Roseli de Deus Lopes - Há 15 anos, percebemos que para estimular jovens a irem para a universidade, precisaríamos atuar na educação básica. Eles não sabem que são supercriativos e que têm esse potencial todo para ser mostrado aqui. Fizemos uma pesquisa e identificamos que mesmo as escolas que faziam os melhores trabalhos em ciências tinham uma questão: os trabalhos nessas escolas eram muito mais de reprodução. 

O professor mostrava uma tecnologia e o aluno montava alguma coisa muito parecida com aquilo só para ilustrar. Não era um movimento em que se tenta buscar os problemas e uma solução para eles. Era o oposto. Eles buscavam problemas que fizessem sentido para aquela tecnologia que já estava desenvolvida. Então, era um raciocínio às avessas, de colônia mesmo.
A receita já vem de outro lugar, você monta e ensina as pessoas a usarem. A gente percebeu que o problema era anterior a esse. Não era uma questão de aprender a usar a tecnologia, mas, sim, o de provocar um olhar mais observador por parte do aluno para que ele identifique os problemas e aí o uso das tecnologias vem mais naturalmente.

Partir do problema é um jeito de fazer as disciplinas da escola fazerem sentido na vida. Para que eu vou querer biologia? Não é só para passar numa prova, ou num vestibular. Eu tenho de perceber o valor que aquilo tem para a minha vida.

ÉPOCA - Esse foi o critério para selecionar os trabalhos que poderiam participar da feira?

Roseli - Sim. O objetivo da Febrace não era ser grande, mas, sim, ser representativa. Queríamos ver o que está acontecendo nas escolas públicas e privadas deste país afora. Começamos a desenvolver uma série de materiais e de ações para estimular as escolas a adotar esse tipo de trabalho e a realizar pequenas feiras internas para estimular esse ambiente.

As feiras de projetos são importantes porque são um espaço de troca. A gente aprende observando o que o outro está fazendo. Criamos um curso online que mostra o que é fazer um projeto, e o que é o método da pesquisa tecnológica...

ÉPOCA - O alvo são as crianças de qual idade?

Roseli - Nós fizemos o curso numa linguagem simples que mesmo crianças já alfabetizadas a partir do fundamental I (6 anos de idade) já acompanhem. A ideia é que o professor faça o curso primeiro e ele mostre o mesmo material para orientar os alunos.

O papel principal do professor é em relação às questões de segurança e de ética na pesquisa. A criança é tão curiosa e tão criativa que às vezes propõe ações e formas de investigar as hipóteses que formulam que podem colocá-la em risco físico ou em risco emocional.

Imagine se ela elabora um questionário que possa colocá-la em situações constrangedoras. A ideia é que o aluno faça um plano de ação e procure um professor ou um outro adulto que possa orientá-lo e que avalie se as perguntas e as suposições estão bem formuladas, ou se os materiais que eles teriam de usar estão disponíveis na escola e se apresentam algum risco na manipulação. Como eles têm de viajar, nos concentramos na faixa etária de 13 a 20 anos.  Mas, incentivamos que nas escolas e nos municípios, eles trabalhem com todas as faixas etárias. 

‘A criança nasce cientista, nasce engenheiro e tecnologista e a escola ruim é que o cala. Ela mata a curiosidade, mata a capacidade de a criança observar”...

ÉPOCA - Qual é a resposta hoje de quando as escolas e alunos pedem ajuda nas universidades?

Roseli - Há 14 anos, eu diria que era difícil receber esse retorno. Mas com o tempo, conseguimos trazer mais visibilidade para os projetos com ações conjuntas com o ministério de educação, com as universidades e as agências de fomento.

Hoje, as universidades não estranham mais quando recebem pedidos da garotada. Há dois anos, foi criada uma bolsa de iniciação científica júnior e isso facilitou muito. Muitas universidades hoje têm programas de pré-iniciação. Esse processo de valorizar as iniciativas dos alunos da educação básica tem rolado. 

ÉPOCA - De quanto é essa bolsa para alunos da educação básica?

Roseli - É de R$ 1 200 no total. O valor pode parecer pequeno, mas para alguns essa é justamente a verba que falta para ele poder comprar alguma coisa para o projeto ou para ele poder se deslocar até a universidade. 

O mais importante é o valor simbólico dessa bolsa porque ele abre a porta dos centros universitários, dos centros de pesquisa. Antes, o orientador tinha medo de ter o aluno no laboratório. Agora, com a bolsa, ele tem também um seguro para a pesquisa.

Antes tínhamos muitas situações informais. Hoje conseguimos ter situações formais de pesquisa com crianças e adolescentes. 

ÉPOCA - Há muita diferença entre a escola pública e a privada?

Roseli - Essa é uma boa pergunta por que me dá a oportunidade de desmistificar um pouco o ensino das ciências e da tecnologia. Aqui a gente tem escolas que ficam no interior do Maranhão, que não têm estrutura, mas que têm o essencial, que é alguém que tem  vontade e que acredita que pode fazer a diferença. São alunos e professores que aprendem a fazer perguntas qualificadas.

ÉPOCA - O que é preciso ter na educação básica para fazer da pesquisa uma cultura?

Roseli
- A principal coisa é acreditar que dá para mudar, que dá pra fazer ciência em qualquer circunstância. Quando vemos um vídeo com todos esses sotaques diferentes criando e tocando seus projetos, vemos que tudo é possível. Temos histórias de crianças pequenas que geraram impacto em suas comunidades e criaram soluções sem nenhuma infraestrutura.

ÉPOCA - A baixa qualidade da formação dos professores é um impedimento para esse tipo de programa?

Roseli
- Temos de ser realistas. Se eles tivessem uma formação melhor, seria mais fácil. Mas temos de trabalhar com o professor que está na escola. Quando  quer, ele faz diferença. Temos exemplos de professores com formação muito precária e em realidades difíceis que fazem uma diferença incrível para esses alunos.

Tivemos este ano, um professor de história que mobilizou uma escola inteira para desenvolver projetos de ciências. Ele não tem conhecimento na área, mas teve vontade e liderança. E, principalmente, acreditou nas crianças.
Fonte:  
OSHIMA, Flávia. Revista Época. Globo.com G1.  05/04/16.  Acesso em 08/04/2016
Disponível em:           http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2016/04/roseli-de-deus-lopes-crianca-nasce-cientista-e-escola-que-silencia.html      
                            
As duas primeiras imagens são do google. Site Educar para Crescer:
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/importancia-perguntar-733929.shtml