sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Cinco Poemas Infanto-Juvenis de Cecília Meireles: As Meninas, A Flor Amarela, O Vestido de Laura, Colar de Carolina, O Menino Azul. Biografia da Autora. Interpretação de textos. Vídeos e áudio


Apresentamos cinco poemas infanto-juvenis de autoria  da escritora brasileira Cecília Meireles, que podem ser estudados e dramatizados pelos alunos, num trabalho enriquecedor de leitura, interpretação e produção de textos, em sala de aula. Destacamos  cinco poemas: 1. As Meninas; 2.  A Flor Amarela; 3. O Vestido de Laura; 4. Colar de Carolina; 5. O Menino Azul. 

A forma simples e delicada com que  Cecília Meireles  escreve  para as crianças é um verdadeiro mimo.   Sua obra  é um recurso didático  inestimável para  iniciarmos  nossos pequenos  na arte de ler, escrever, pintar, declamar e dramatizar, como podemos constatar nos vídeos e áudios que trazemos. Espero que os colegas  e os alunos gostem. Façam bom proveito ! 



        As Meninas
Arabela
abria a janela.
Carolina
erguia a cortina.
E Maria
olhava e sorria:"Bom dia!"          

                           

A flor amarela

Olha a janela
Da bela Arabela...


O vestido de Laura



O vestido de Laura
é de três babados,
todos bordados...


Colar de Carolina
      
                                 Com seu colar de coral,
Carolina  corre por entre as colunas
da colina...
O Menino Azul: pintura de Pablo Picasso








    O menino azul



O menino quer um burrinho
para passear.



As Meninas

O vestido de Laura

Colar de Carolina

O menino azul
Arabela
abria a janela.
Carolina
erguia a cortina.
E Maria
olhava e sorria:"Bom dia!"
Arabela
foi sempre a mais bela.
Carolina,
a mais sábia menina.
E Maria
apenas sorria:"Bom dia”!
Pensaremos em cada menina que vivia naquela janela;
Uma que se chamava Arabela,
outra que se chamou Carolina.
Mas a nossa profunda saudade é
Maria,  Maria, Maria,
que dizia com voz de amizade:
"Bom dia!"

O vestido de Laura
é de três babados,
todos bordados.

O primeiro, todinho,todinho
de flores
de muitas cores.
No segundo, apenas
borboletas voando,
num fino bando.

O terceiro, estrelas,
estrelas de renda
- talvez de lenda...

O vestido de Laura
vamos ver agora,
sem mais demora!

Que estrelas passam,
borboletas, flores
perdem suas cores.

Se não formos depressa,
acabou-se o vestido
todo bordado e florido!


Com seu colar de coral,
Carolina 
corre por entre as colunas
da colina.

O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.

E o sol, vendo aquela cor
do colar de Carolina, 
põe coroas de coral
nas colunas da colina.



A flor amarela


Olha a janela
Da bela Arabela.
Que flor é  aquela
Que Arabela molha?
É uma flor amarela
O menino quer um burrinho para passear. Um burrinho manso, que não corra nem pule, mas que saiba conversar.
O menino quer um burrinho que saiba dizer o nome dos rios,  das montanhas, das flores, — de tudo o que aparecer.


O menino quer um burrinho que saiba inventar histórias bonitas com pessoas e bichos  e com barquinhos no mar.
E os dois sairão pelo mundo que é como um jardim  apenas mais largo e talvez mais comprido e que não tenha fim. 
(Quem souber de um burrinho desses, pode escrever para a Ruas das Casas, Número das Portas, ao Menino Azul que não sabe ler.) 

Fontes: Poesias Faça Livro_Ou IstoÉ Ou Aquilo-Cecilia_meireles
http://pt.scribd.com/doc/17620822/Poesias-Do-LivroOu-Isto-Ou-Aquilo-Ceciliameireles
Revista de Poesias    http://www.revista.agulha.nom.br/ceciliameireles05.html#isto

Vídeos e Áudio Com os Poemas

Ouça  o áudio da poesia "O Menino Azul", de Cecília Meireles.  Gravado por Sunny Lóra, com Audacity. Fonte: http://www.soniasanciolandrith.art.br/audio.php?cod=17222
Assista aos vídeos com crianças recitando  o poema - As meninas. Inspire-se para declamar e dramatizar com os colegas da sua turma.  Vai ficar lindo. Sucesso !
http://www.youtube.com/watch?v=DfttwI7UpAU
http://www.youtube.com/watch?v=XeNI3CkDry4

Biografia de Cecília Meireles (1901-1964)


 Cecília Meireles é professora e escritora brasileira, autora de  várias obras na área de literatura infantil. Nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade do Rio de Janeiro, onde faleceu em 9 de novembro de 1964.   Seu nome completo era Cecília Benevides de Carvalho Meireles. Seus poemas encantam os leitores de todas as idades.  
Sua infância foi marcada pela dor e solidão, pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não chegou a conhecer, pois ele morreu antes de seu nascimento.  Foi criada pela avó Dona Jacinta.
Por volta dos nove anos de idade, Cecília começou a escrever suas primeiras poesias.   Formou-se professora, e com apenas 18 anos de idade, publicou seu primeiro livro em 1919, 
intitulado “Espectro”, com vários poemas de caráter simbolista. Era o auge do Modernismo, mas a jovem poetisa foi fortemente influenciada pelo movimento literário simbolista. 

O vestido de Laura
de  babados com
 flores e borboletas
Por seu  interesse pela educação fundou  a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, em 1934. Seus poemas infantis, como esses que trazemos aqui, são marcados pela musicalidade, uma das principais características de sua poesia.  Ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.  

Atividades de Interpretação e Produção de textos 


1. Quantos e quais são os poemas deste post ? Quem é  a autora? 
2. Leia o poema As Meninas. Quantas e quais são os personagens do poema ?  Descreva cada personagem:  o que cada uma fazia e como eram elas. 
3. Leia o poema o vestido de Laura. Você gostou do modelo Escreva um texto de quatro linhas, com sua opinião pessoal sobre o vestido. 
4. Leia o poema Colar de Carolina. Qual o efeito que o colar provoca em Carolina ?  5. No poema a flor amarela diga o nome da menina  e como ela cuida da flor. 
6. No poema o  menino azul, descreva as qualidades que deve ter o burrinho que  o menino deseja para si. Você também gostaria de ter um burrinho como aquele? Eu gostaria. 
7. Diga para qual endereço as  pessoas que souberem de um burrinho igual àquele devem escrever, e o nome do destinatário (quem vai receber a carta).   
8) Observe as imagens deste post. Escreve um pequeno texto sobre a vida e obra da autora  Cecília Meireles.    

Amplie seus conhecimentos. Acesse os links: 

O Que é Poesia? O Que é Poema? Qual a Diferença? Versos, Estrofes e Rimas. Poema Jogo de Bola, de Cecília Meireles. Poesia A Boneca, de Olavo Bilac. Atividades



Sites consultados
Vídeos com crianças declamando o poema As Meninas: :
http://www.youtube.com/watch?v=XeNI3CkDry4
Corrida de Jegue e burros na cidade de Petrolina, Bahia
http://opovocomanoticia.blogspot.com.br/2013/06/petrolina-tudo-pronto-pra-jecana-do.html
Blog Loucos por Tecnologias
https://loucosportecnologias.blogspot.com.br/2018/03/cinco-poemas-infantis-de-cecilia.html

Todas as Imagens são do Google
Última atualização: 19/04/18

Menino participa de uma corrida de Jegues e
 burros  na cidade de Petrolina,  Bahi
a

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A Casa de Rubem Alves - Cozinha. Interpretação de texto


“ Eu acho que há muitos céus, um céu para cada um. O meu céu não é igual ao seu. Porque céu é o lugar de reencontro com as coisas que a gente ama e o tempo nos roubou. No céu está guardado tudo aquilo que a memória amou...” Rubem Alves

Escolhi o  texto A Casa de Rubem Alves  - Cozinha,  com o objetivo de mostrar para o  público infanto-juvenil, um pouco do nosso passado, quando não havia o fogão a gás, e a vida era muito diferente dos dias atuais. Conheci e usei o fogão a lenha. O texto me trouxe esta lembrança.  Iremos conhecer o interior das casas brasileiras do passado,  na companhia do escritor e educador brasileiro  Rubem Alves, que   começa nos apresentando a cozinha. 

A Casa de Rubem Alves - Cozinha

Qual é o lugar mais importante da sua casa? Eu acho que essa é uma boa pergunta para início de uma sessão de psicanálise. Porque quando a gente revela qual é o lugar mais importante da casa, a gente revela também o lugar preferido da alma.

Nas Minas Gerais,  onde nasci,  o lugar mais importante era a cozinha. Não era o mais chique e nem o mais arrumado. 

Sala de visitas: "lugar chique e arrumado"
Lugar chique e arrumado era a sala de visitas, com bibelôs, retratos ovais nas paredes, espelhos e tapetes no chão. Na sala de visitas as crianças se comportavam bem, era só sorrisos e todos usavam máscaras. Na cozinha era diferente: a gente era a gente mesmo, fogo, fome e alegria.


"Seria tão bom, como já foi...", diz a Adélia.  A alma mineira vive de saudade. Tenho saudade do que já foram  as velhas cozinhas de Minas, com seus fogões de lenha, cascas de laranja secas penduradas, para acender o fogo, bule de café sobre a chapa, lenha crepitando no fogo, o cheiro bom da fumaça, rostos vermelhos.  Minha alma tem saudades dessas cozinhas antigas...

Fogo de fogão de lenha é diferente de todos os demais fogos. Veja o fogo de uma vela acesa sobre uma mesa. É fogo fácil. Basta encostar um fósforo aceso no pavio da vela para que ela se acenda. Não é preciso nem arte nem ciência. 



Conha moderna com fogão a gás 
Até uma criança sabe. Só precisa um cuidado: deixar fechadas as janelas para que um vento súbito não apague a chama. O fogo do fogão é outra coisa. Bachelard notou a diferença: "A vela queima só. Não precisa de auxílio...

As pessoas da cidade, que só conhecem a chama dos fogões a gás, ignoram a arte que está por detrás de um fogão de lenha aceso. Se os paus grossos, os paus finos e os gravetos não forem colocados de forma certa, o fogo não pega. Isso exige ciência. E depois de aceso o fogo é preciso estar atento. É preciso colocar a acha suplementar, do tamanho certo, no lugar certo. Quem acende o fogo do fogão de lenha tem de ser também um atiçador.
O fogão de lenha nos faz voltar "às residências de outrora, as residências abandonadas, mas que são, em nossos devaneios, fielmente habitadas" (Bachelard).

Já se disse que o homem surgiu quando a primeira canção foi cantada. Mas eu imagino que a primeira canção foi cantada ao redor do fogo, todos juntos se aquecendo do frio e se protegendo contra as feras. 

Antes da canção, o fogo. Um fogo aceso é um sacramento de comunhão solitária. Solitária porque a chama que crepita no fogão desperta sonhos que são só nossos. Mas os sonhos solitários se tornam comunhão quando se aquece e come.

Nas casas de Minas a cozinha ficava no fim da casa. Ficava no fim não por ser menos importante mas para ser protegida da presença de intrusos. Cozinha era intimidade. E também para ficar mais próxima do outro lugar de sonhos, a horta-jardim. Pois os jardins ficavam atrás.

Chuchu
 Lá estavam os manacás, o jasmim do imperador, as jabuticabeiras, laranjeiras e hortaliças. Era fácil sair da cozinha para colher chuchus, quiabo, abobrinhas, salsa, cebolinha, tomatinhos vermelhos, hortelã e, nas noites frias, folhas de laranjeira para fazer chá.
Ah!  Como a arquitetura seria diferente se os arquitetos conhecessem também os mistérios da alma ! Se Niemeyer tivesse feito terapia, Brasília seria outra. Brasília é arquitetura de arquitetos sem alma.

Se eu fosse arquiteto minhas casas seriam planejadas em torno da cozinha. Das coisas boas que encontrei nos Estados Unidos nos tempos em que lá vivi,  estava o jeito de fazer as casas: a sala de estar, a sala de jantar, os livros, a escrivaninha, o aparelho de som, o jardim, todos integrados num enorme espaço integrado na cozinha.


 O Jantar - pintura de  Jean Baptiste  Debret.
O Senhor, a Sinhazinha e seus escravos

Todos podiam participar do ritual de cozinhar, enquanto ouviam música e conversavam. O ato de cozinhar, assim, era parte da convivência de família e amigos, e não apenas o ato de comer. 

Eu acho que nosso costume de fazer cozinhas isoladas do resto da casa é uma reminiscência dos tempos em que elas eram lugar de cozinheiras negras escravas, enquanto as Sinhás e Sinhazinhas se dedicavam, em lugares mais limpos, a atividades próprias de dondocas como o ponto de cruz, o frivolité, o crivo, a pintura e a música...

Fonte para ler o texto na íntegra: 

Amplie seus conhecimentos. Conheça a biografia de Rubem Alves. Clique no link:  Dia do Professor. Gaiolas ou Asas? “Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas”. 
Rubem Alves. Biografia do autor
http://serravallenaafricadosul.blogspot.com.br/2013/10/dia-do-professor-gaiolas-ou-asas-ha.html


Interpretação de texto 

1. Qual é o tema do texto ? Quem é o seu autor  ?  
2. Leia o fragmento de texto: ... "Lugar chique e arrumado era a sala de visitas", Descreva os dois ambientes da sala do texto: a sala de visitas e a cozinha das Minas Gerais, onde o autor nasceu. 
3. Leia o último parágrafo do texto. Observe a pintura do artista francês Jean Baptiste Debret, que retratou o cotidiano do Brasil no século XIX. Qual o nome da tela ? Escreva um texto de até 6 linhas sobre a cena retratada na pintura. 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Ah, essa nossa língua portuguesa ! ... Uso da palavra "meia" num diálogo confuso entre um brasileiro e um moçambicano em Fortaleza, Ceará. Interpretação de texto

 Ah,  essa  nossa  língua  portuguesa!... 


Vista panorâmica da cidade de  Maputo,  capital de Moçambique
Falamos a língua portuguesa porquê  fomos colonizados por Portugal, um país situado na Península Ibérica, no sul da Europa e vizinho da Espanha. O texto abaixo recebi por   E-mail,  e achei   muito interessante e  didático para trabalhar em sala de aula  alguns usos da nossa linguagem oral, que só nós  nativos do Brasil entendemos. 
Sugerimos que o diálogo  seja dramatizado pelos alunos. A dinâmica terá melhor resultado.   
Mulheres moçambicanas em seus trajes típicos 

Confira o  texto do diálogo, entre um moçambicano e um cearense, numa  recepção de um salão de Convenções, em Fortaleza, capital do Ceará, estado da Região Nordeste do Brasil. 

É um exemplo típico  do cotidiano da fala brasileira, uma  riqueza material,   influenciada por  culturas variadas, e  enriquecida pelas  contribuições das  diversas etnias e dialetos que aqui se mesclaram.


Moçambique é um país da África que também fala português,   mas os dois  lusófonos (falantes da  língua portuguesa) têm algumas dificuldades de comunicação, diante do uso que nós brasileiros fazemos da palavra "meia", na nossa comunicação oral. 
Moçambique, no mapa da África

Nosso objetivo é chamar sua atenção  para a importância  do estudo da gramática  e  uso da linguagem culta em determinados ambientes da vida social.  O domínio da linguagem, tanto oral quanto escrita, é  indispensável para a vida profissional. Por  seu intermédio  garantimos  nossa própria cidadania.


Confira o diálogo  que se passa numa  recepção de um Salão de Convenções, em Fortaleza!

- Por favor, gostaria de fazer minha inscrição para o Congresso.
 - Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?
 - Sou de Maputo, Moçambique.                                             
- Da África, né?
- Sim, sim, da África.
 - Aqui está cheio de africanos, vindos de toda parte do mundo. O mundo está cheio de africanos.
- É verdade. Mas se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade...
- Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.
 - Desculpe, qual sala?
 - Meia oito.
 - Podes escrever?
 - Não sabe o que é meia oito? Sessenta e oito, assim, veja: 68.
  - Ah, entendi, meia é seis.
 - Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora.  Só mais uma informação: a organização do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material: DVD, apostilas, etc., gostaria de encomendar?
 - Quanto tenho que pagar?
 - Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam meia.
Orla marítima de Fortaleza,
capital do Ceará
  - Hmmm! Que bom. Ai está: seis reais.
 - Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?
 - Pago meia? Só cinco? Meia é cinco?
  - Isso, meia é cinco.
  - Tá bom, meia é cinco.
 - Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia.
 - Então começou há quinze minutos, são nove e vinte.
 - Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove e meia.
 - Pensei que fosse as 9:05, pois meia não é cinco? Você pode escrever aqui a hora que começa?
 - Nove e meia, assim, veja: 9:30
 - Ah, entendi, meia é trinta.
 - Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor:   tenho aqui um folder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressista.  O senhor já está hospedado?
 - Sim,  estou na casa de um amigo.
 - Em que bairro?
 - No Trinta Bocas.
 - Trinta Bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza. Não seria no Seis Bocas?
 - Isso mesmo, no bairro Meia Boca.
 - Não é Meia Boca.  É  um bairro nobre.
 - Então deve ser Cinco Bocas.
 - Não, Seis Bocas, entende ?  Seis Bocas. Chamam assim porque há um  encontro de seis ruas, por isso Seis Bocas. Entendeu?
 - E há quem possa entender?

Interpretação de texto

1) Qual a língua falada no Brasil e por quê ?  
2) Alguns países da África falam português. Identifique o país africano do texto e sua capital. Qual a língua falada nesse país ?
3) Destaque os trechos  em que  o moçambicano não entende o que diz o brasileiro. 
4) Observe o mapa do Brasil. Em que região fica o Ceará ? Quais os estados vizinhos? 
5) Os estudiosos  afirmam que a África é o berço da humanidade.  Leia o fragmento do texto:  
Mapa político-regional do Brasil
- ... "se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade" . 

Acesse o link abaixo para ampliar seu conhecimento  e dar sua opinião: De onde viemos ? A África é o berço da humanidade ? 

De onde viemos ? A fabulosa árvore genealógica humana. Os seres humanos (homo sapiens) anatomicamente modernos originaram-se na África,  há cerca de 200 mil anos 


Amplie seus conhecimentos. Conheça os países lusófonos (que falam o  português)

Países lusófonos: a CPLP e os países de Língua Portuguesa. África que fala português. Luis de Camões e Fernando Pessoa. Portugal chega à África. Tratado de Tordesilhas. Disponível em:


Referências
Meio-dia e meio ou meio-dia e meia?
http://www.brasilescola.com/gramatica/meiodia-meio-ou-meiodia-meia.htm

Unilab comemora Independência de Moçambique com programação especial

http://www.unilab.edu.br/noticias/2013/06/20/unilab-comemora-independencia-de-mocambique-com-programacao-especial/

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Arte efémera: esculturas fantásticas em areia, neve e gelo. Presépio do nascimento de Cristo. Monumentais figuras humanas e de animais

O Presépio: cena do nascimento de Cristo
As esculturas aqui exibidas são criações da escultora holandesa Susanne Ruseler. Sáo esculpidas na areia.  Bichos monumentais, figuras humanas,  são o resultado de dez anos de técnica aprimorada pela jovem  e talentosa artista, um dos mais celebrados nomes da arte efêmera em todo o mundo na atualidade. Ela trabalha com neve, gelo e areia. 
Por meio de suas esculturas,  as pessoas são transportadas para  lugares como:  São Petersburgo, na Rússia,  Madrid Capital da Espanha,  Tel Aviv, capital de Israel  e Coreia do Sul. Suas esculturas são incrivelmente complexas,e  envolvem a combinação de muitas figuras na composição das cenas. Veja alguns dos trabalhos da artista e depois assista a um pequeno vídeo de um minuto e meio, onde ela fala de seu brilhante trabalho. Espero que você goste. Eu amei !


Bailarinas coreanas 

Contadora de histórias 

                                             
                                        O que passa na cabeça dessa bonita senhora ?


Belíssima cena com um leopardo, um cachorro e os gatinhos, vivendo em perfeita harmonia
 Gorila com seu filhotinho
O Gorila na sua tranquila maturidade

     Fonte:   Intrincadas escultura em areia. Cenas por Susanne Ruseler. Disponível em:

         Vídeo abaixo, de um  minuto e meio, a artista explica seu trabalho, que já foi exposto

 em várias partes do mundo. Confira !                                      

                        http://www.youtube.com/watch?v=HN96pjKdIvA           

Vamos praticar ?  

Qual a cena que mais lhe tocou impressionou  ?    

Crie uma historinha em conjunto com os colegas da turma. 

Não esqueça de ilustrar. Bom trabalho !